Agradecimento a Deus

Ainda em clima de espiritualidade, uma outra música também me fez refletir em uma das maiores criações de Deus: o Homem.
A sua imagem e semelhança, como já dizia a Bíblia. Exigindo de nós, seres humanos, 2 principais mandamentos: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" e "Amai ao próximo como a ti mesmo".
Se Deus nos criou a sua imagem e semelhança, isso significa que temos o mesmo poder que ele de criar as coisas. E criamos. Veja quanta tecnologia surgiu no Século XX e a velocidade das coisas nos tempos atuais.
Porém, muitas vezes nos esquecemos de criar o Amor. Amor próprio, Amor fraterno, Amor incondicional.
Nos esquecemos de criar as condições para viver bem.
Como é difícil cuidarmos dos nossos pensamentos, sentimentos, desejos.
Somos egoístas, individualistas, pessimistas, deprimidos. E tudo isso também faz parte do poder de criação que Deus nos deu. Mas são as criações destrutivas.
Como nos texto anterior, basta reprogramarmos o nosso cérebro para criarmos de forma construtiva.
Deus não nos trouxe nessa vida para sofrermos. Ele nos ama e quer a nossa felicidade.
Só depende de nós buscarmos essa paz interior. Preste atenção nessa música:

Foi Deus Quem Fez Você
Composição: Luís Ramalho

"Foi Deus que fez o céu, o rancho das estrelas
Fez também o seresteiro para conversar com elas
Fez a lua que prateia minha estrada de sorrisos
E a serpente que expulsou mais de um milhão do paraíso

Foi Deus quem fez você
Foi Deus que fez o amor
Fez nascer a eternidade num momento de carinho
Fez até o anonimato dos afetos escondidos
E a saudade dos amores que já foram destruídos

Foi Deus
Foi Deus que fez o vento
Que sopra os teus cabelos
Foi Deus quem fez o orvalho
Que molha o teu olhar, teu olhar

Foi Deus que fez as noites
E o violão planjente
Foi Deus que fez a gente
Somente para amar, só para amar"

Belíssima letra! E prestem atenção na última frase "Somente para amar, só para amar". Podemos fazer duas interpretações: tanto que Deus nos fez somente para nos amar, quanto que Deus nos fez para nós nos amarmos, como diz os mandamentos.
Amemo-nos!

Reprogramando o Cérebro

Esta semana foi bastante reflexiva.
Percebi o poder das palavras e dos pensamentos.
O quanto devemos sempre nos atentar ao que se passa pela nossa mente e ter cuidado com o que proferimos.
Percebi que era necessário reprogramar o meu cerébro.
Eu, uma pessoa tão sorridente, aparentemente sempre otimista, me encontrei num profundo pessimismo.
Uma descrença nas pessoas, dos homens (sexo masculino e humanidade).
Percebi que na verdade são as minhas palavras e os meus pensamentos é que estavam trazendo as pessoas e as situações erradas para a minha vida.
Então resolvi tomar uma atitude: reprogramei o meu cérebro.
Assim como a velha fala de que a felicidade está dentro de nós, percebi que a minha visão de mundo e a minha percepção das pessoas também depende só de mim, de mudar algo interior.
Também, com tantos livros falando do poder da mente, o segredo interior, provavelmente deve haver um pouco de verdade além do faturamento com a venda de livros de Auto-Ajuda.
E quer saber? De vez em quando é até bom lermos algumas palavras positivas para lembrarmos que tudo é uma questão de opção.
Assistindo a um programa de televisão, um música constatou tudo o que disse acima e todas as minhas reflexões desta semana: Tente Outra Vez de Raul Seixas. Um gênio. Louco, mas, gênio. Talvez por isso era considerado por nós um louco porque os loucos têm uma percepção de mundo bem diferente de nós considerados seres normais. Bom, isso é assunto para outra postagem. Deixo a letra da música para sua reflexão.

Tente Outra Vez
Composição: Raul Seixas / Marcelo Motta / Paulo Coelho

"Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...

Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...

Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça aguenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...

Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!

Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...

Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!..."

É isso aí! Desistir jamais! Meu lema: "Persista sempre na sua busca, para que o seus sonhos se tornem uma alegre realidade!"

"Tente outra vez". Só temos que ser sinceros ao elaborar os nossos pedidos para o Pai e desejar profundamente, pois, "Tudo aquilo que pedirdes ao Pai, em oração, crendo, o receberei".
Acreditem!

A Maquiagem

A maquiagem me dá a base para disfarçar as imperfeições
Que a idade e a história de vida não me deixam esconder.

Ilumina o meu olhar que brilha em busca de novas vivências.
Realça os meus traços que me faz ser tão exclusiva.
Define os meus lábios desejosos por um novo amor.
Ruboriza as maçãs do meu rosto transparecendo a minha delicadeza e feminilidade.

A maquiagem é minha máscara para revelar diferentes personagens.
Com ela posso ser quem eu quiser inclusive eu mesma.

O sofrimento da amargura é opcional. O sofrimento da dor é inevitável

"O sofrimento é opcional. A dor é inevitável." Me recordo que um amigo meu tinha essa frase na mensagem pessoal do MSN.
Divagando pelo Twitter, eu acabei citando essa frase e um outro amigo me questionou sobre o sentido dela.
Fazendo uma análise no sentido das palavras, resolvi revitalizá-la.
Sofrimento = Dor física ou moral; padecimento, amargura. / Desgraça, desastre. Se como amargura, só fica amargurado quem quer.
Amargura = tristeza, pena, angústia, aflição: curtir a amargura. Se felicidade é um estado de espírito, a tristeza também.
Pesquisando a origem dessa frase, encontrei um poema de Carlos Drummond de Andrade que copio abaixo.

"Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas,

mas das coisas que foram sonhadas e não cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos

o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções

irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado

do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter

tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que

gostaríamos de ter compartilhado,

e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas

as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um

amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os

momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas profundas

angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo

confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,

todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma

pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez

companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um

verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida

está no amor que não damos, nas forças que não usamos,

na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do

sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional..."

(Carlos Drummond de Andrade)

Abençoada por Deus

Algo maravilhoso aconteceu comigo hoje.
Resolvi voltar para a Igreja depois de aproximadamente 15 anos afastada.
Reneguei a Deus ao perceber a falta que meu pai fazia na minha adolescência. Enquanto todas as minhas amigas eram apresentadas para a sociedade pelo pai, o meu não estava ali presente.
Andei por caminhos incertos e tortuosos, pecando e não me arrependendo.
Ganhei uma Bíblia Sagrada da minha mãe no dia 11/09/98, no dia do meu aniversário de 19 anos. Nela, minha mãe deixou a seguinte mensagem:

"A esperança é sempre uma luz a nos guiar e uma força a nos empurrar."

Ainda assim, prestes a me mudar de cidade, ficar distante da minha mãe, dos meus amigos de infância, não retomei aos braços do Pai.
Foi preciso chegar às últimas consequências para que buscasse ser uma pessoa melhor, mas, ainda assim não voltei para o Pai. Pelo menos deixei de ser uma rebelde sem causa.
Missas, somente as de casamento e formatura.
Aos poucos, fui sentido a necessidade de uma religião, de estar próxima de Deus.
A princípio me apeguei à Bíblia, mas, de verdade, só criei a disciplina de ler a Palavra de Deus de uns 3 anos para cá, mais fortemente nesse ano.
Algumas oportunidades de conhecer outras religiões surgiram. Evangélica, Espírita. Mas não queria me converter.
Com a chegada do meu sobrinho e eu ter sido anunciada como sua futura madrinha, reancedi em meu coração a vontade de me entregar a Deus novamente.
Ainda assim demorou um pouco para que eu tomasse a decisão de voltar para a Igreja Católica.
Hoje foi o meu retorno. E que benção!
Durante a semana me inscrevi no Curso de Batismo e confirmei os horários da Missa.
Fui despretenciosa, não acreditando que seria tocada de imediato.
Ao chegar, uma surpresa: fui convidada a fazer a II Leitura.
Em todos os meus anos de Católica em Patos de Minas, nunca fui convidada para nada. Fiz o EAC - Encontro de Adolescentes com Cristo - que é uma atividade bem interessante, de Católicos praticantes, mas, acabava tendo um viés de sociedade, de burguesia, os Filhos de Fulano, Ciclano da família Tal sempre eram os mais requisitados, faziam parte do Canto e eu, da família Saldanha (que família é essa? quais são suas posses?) sempre fazia parte da Limpeza.
Minha mãe conta que se decepcionou com a Igreja Católica quando percebeu que tudo girava em torno do dinheiro, por exemplo, na morte do meu pai, não conseguiu que celebrassem uma missa para sua alma. Não me recordo, era muito pequena e não quis nem ir no cemitério. Preferi ir brincar de boneca.
Abaixo está a leitura que fiz na Missa de hoje:

II Leitura (Hb 12,5-7, 11-13)
Leitura da Carta aos Hebreus.
_ Irmãos, 5 já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: "Meu filho, não desprezes a educação do Senhor, não desanimes quando ele te repreende; 6 pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho". 7 É para a vossa educação que sofreis, e é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige?
11 No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados. 12 Portanto, "firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; 13 acertai os passos dos vossos pés", para que não se extravie o que é manco, mas antes seja curado. _ Palavra do Senhor.
AS: Graças a Deus!

E o sermão do Diácono (a Missa foi celebrada hoje por um Diácono devido outros compromissos dos Padres) me trouxe mensagens importantes também. Ele comentou que quando estamos passando por uma dificuldade, não devemos procurar outras soluções. Devemos procurar a quem pode nos ajudar, Deus. Que se quisermos passar pela porta estreita, não devemos querer carregar uma cruz menor. Devemos enfrentar os nossos problemas e carregar a cruz que Deus colocou em nossas vidas, como fez Jesus Cristo que não fugiu da sua cruz. Ele também comentou sobre a II Leitura, que Deus é como um Pai e quer nos educar, nos ensinar, e para isso muitas vezes tem que nos castigar.
É impressionante como todas as mensagens se encaixaram perfeitamente para mim.
Ontem, lendo a Bíblia, Livro de Jó, fiquei impressionada com a história e a fé de Jó. Apesar de todos os males que o atingiram, em nenhum momento renegou a Deus.
Estudando o livro Eu Creio - Pequeno Catecismo Católico, novamente cita a Jó.
Fiquei emocionada ao receber o convite para fazer a II Leitura e comentei com quem me fez o convite que estava retornando para a Igreja naquele dia depois de muitos anos. Ao invés de me repreender, me disse: "Que benção!".
Me senti acolhida.
Deus em nenhum momento me abandonou.
Sou uma pessoa Abençoada por Deus. Apesar de tê-lo renegado, me distanciado, ele nunca deixou de me conceder as graças mais maravilhosas: família, saúde, emprego, segurança, paz, amor, felicidade.
Sei que sempre tive Deus no coração. Quando estou com medo sempre afirmo "O Senhor é meu Pastor e nada me faltará".
Leio o Salmo 90 (Heb 91) Confiança há muitos anos e isso tem ajudado sempre.
Estava sentindo falta dos rituais, mas, no fundo do meu coração, sempre me mantive fiel à Deus.
Me sinto agora como em A Parábola do Filho Pródigo. Deus me acolheu. Já não quero mais pecar e nunca mais quero abondoná-Lo.
O momento mais emocionante na Missa de hoje, o qual não pude conter as lágrimas, foi no momento da Comunhão, mas para as crianças. Elas recebem o pão por ainda não terem feito a 1ª Eucaristia. Fui aos prantos.
Talvez pela beleza das crianças sem pecados, sem maldade em seus corações.
Me senti tão pecadora. Não pude comungar, pois, há muito não me confesso.
Talvez pela beleza da maternidade.
Foi um momento mágico.
Sai de lá aliviada, respirando profundamente e com um sentimento de alegria que há muito tempo não experimentava.
Fiquei ansiosa por compartilhar todos esses meus sentimentos e talvez conseguir tocar o coração de alguém que esteja nessa mesma situação.
Irmãos, só Deus é a salvação!

Que Sentimento É Esse?

Que sentimento é esse que nos faz dormir pensando em alguém?
Que sentimento é esse que nos faz acordar lembrando de alguém?
Que sentimento é esse que nos faz perder o sono?
Que sentimento é esse que nos faz olhar o celular várias vezes durante a madrugada na esperança de que haja alguma ligação, alguma mensagem?
Que sentimento é esse que quando você percebe que nada aconteceu deixa a gente decepcionado, frustrado?
Que sentimento é esse que nos faz lacrimejar enquanto caminhamos?
Que sentimento é esse que nos faz pensar em várias possibilidades ao ouvir a brisa no pé do ouvido?
Que sentimento é esse que nos faz encher os olhos de lágrimas ao assistir uma propaganda?
Que sentimento é esse que nos emociona ao assistir uma comédia romântica?
Que sentimento é esse que nos faz ir aos prantos numa cena de novela?
Que sentimento é esse que nos faz soluçar de tanto chorar ao ir dormir percebendo que as expectativas não foram atendidas?
Que sentimento é esse que nos faz sentir falta de ar?
Que sentimento é esse que aperta o peito da gente?
Que sentimento é esse que dói?
Que sentimento é esse que nos traz lembranças nas situações mais cotidianas?
Que sentimento é esse que nos faz querer fazer coisas para impressionar?
Que sentimento é esse que nos faz escrever palavras para tocar o coração?
Que sentimento é esse que nos faz rezar suplicando a Deus que seus pedidos sejam atendidos?
Que sentimento é esse que nos faz olhar para as nuvens e contemplar o horizonte imaginando mil situações que você gostaria de vivenciar com o outro?
Que sentimento é esse que nos faz ouvir músicas e todas parecerem que foram escritas para você?
Que sentimento é esse que nos faz triste e feliz ao mesmo tempo?
Que sentimento é esse?
Que sentimento é esse que nem se explica?
Que sentimento é esse que aparece de tempos em tempos?
Que sentimento é esse?
Que sentimento é, não sei, só sei que sinto.
Que sentimento é, não sei, só sei que me faz sentir viva.
Que sentimento é, não sei, só sei que quero saber qual é o próximo estágio de sentimento quando meus pedidos forem atendidos.
Que sentimento é, não sei, só sei que quero saber quais são as outras emoções quando o outro sente o mesmo.
Que sentimento é, não sei, só sei que quero continuar sentindo.

O Café

Tenho uma verdadeira paixão pelo café.
Adoro acordar todos os dias bem cedo e coar um café.
Café tem cheiro de infância.
Café tem cheiro de roça.
Café tem cheiro de mato.
Café tem aparência de terra, consistente, escuro, forte.
Tão simples o ato de ferver água, adoçar com açúcar, colocar o pó de café e mexer até virar um líquido quente e negro.
E então beber aquele café quentinho, saindo vapor, com um cheiro peculiar.
Gosto mesmo é do café coado no coador de pano.
Gosto mesmo é de beber o café no copinho de extrato de tomate que tem até data de validade.
Na xícara, só o café expresso. Esse bebo até sem açúcar para não tirar o sabor original.
De vez em quando, para "pagar de madame", até bebo o café de coador na xícara.
O café faz parte da nossa história.
Me lembro quando era criança que minha mãe sempre fazia um cafezinho gostoso ouvindo música sertaneja na rádio e era assim que eu acordava todos os dias.
Me lembro de ir para a roça e o gosto do café moído na hora era diferente também.
Me lembro de viajar e ver as várias plantações de café pelo caminho.
Me lembro de estudar a história do café na História do Brasil.
Que boas lembranças o café me traz!

As Coisas Simples da Vida

O tempo todo dizemos que queremos sair da rotina.
Mudar, fazer algo diferente, quebrar a mesmice.
Mas são nas coisas simples da vida que encontramos a nossa felicidade.
Felicidade é rotina, é mesmice, é fazer todo dia os mesmos rituais.
Felicidade é acordar cedo e sentir a brisa no seu rosto ao abrir as janelas do apartamento.
Felicidade é vestir uma roupa bem confortável, moleton e tênis e caminhar até a padaria.
Felicidade é comprar pão bem fresquinho e mais algumas quitandas só para matar a vontade.
Felicidade é tomar um café coado na hora.
Gostamos mesmo é da estabilidade, prova disso é a quantidade de concurseiros que encontramos pelo país.
Gostamos mesmo é de dormir todo dia no mesmo aconchego, acordar todos os dias na mesma cama.
Gostamos mesmo é de fazer as coisas todo dia do mesmo jeito.
Quando saímos da rotina, a princípio nem é tão bom assim.
Quando a mudança vira rotina, aí sim nos sentimos bem, felizes, satisfeitos.
E a rotina está nas coisas simples da vida.
Então, seja simples e curta essa mesmice maravilhosa que é a vida!

São Paulo em Copacabana É Bem Perto de Minas Gerais

É engraçado que quando queremos alguma coisa, aquilo fica internalizado no nosso subconsciente e sem querer parece que as coisas acontecem do jeito, ou mais ou menos, como queríamos que acontecessem.
Quando era criança queria ser astronauta, e hoje eu vivo no mundo da lua.
Quando adolescente, queria morar no Rio de Janeiro, e hoje moro num bairro chamado Copacabana, na Rua Arpoador cercada por outras ruas com nomes de locais famosos da Cidade Maravilhosa.
Estou em Minas Gerais, quilômetros de distância do mar, mas, do lado do Praia.
Enquanto adulto, me encantei por São Paulo. As baladas, a imensidão, as possibilidades.
Moro na beira do rio, que não é o Tiête e tem um odor muito mais agradável, mas, faz um friozinho aqui característico da Metrópole.
Enfim, São Paulo em Copacabana é bem perto de Minas Gerais!

Sobrinhar

Ah! A arte de sobrinhar!
Sobrinhar é você ver aquelas coisinhas pequenas e saber que elas têm o seu sangue.
Sobrinhar é você ficar babando a cada novo gesto, novo olhar, novo gungunar.
Sobrinhar é você comer o resto da papinha do seu sobrinho.
Sobrinhar é você pedir um abraço, receber um tapinha na cara e ainda assim sorrir.
Sobrinhar é você fazer cosquinhas e raxar de rir com as risadinhas mais lindas.
Sobrinhar é você brincar de bichinho e farejar que nem um cãozinho.
Sobrinhar é você tirar um milhão de fotos e todas ficarem desfocadas porque a criança não quieta.
Sobrinhar é você amar demais um serzinho que nem saiu de você, mas, que de alguma maneira parece que puxou a tia.
Sobrinhar é você ensinar a falar Titia, ainda que a última coisa que você queira é ficar para a Titia.
Sobrinhar é você ensinar a falar Dindinha e a coisa fofa falar Dhadha, você nem entende direito, mas, acha lindo.
Sobrinhar é corujar um bebê mais lindo do mundo.
Sobrinhar é babar vendo aquele pititico ou pititica dançando em frente à televisão ouvindo as músicas das propagandas.
Sobrinhar é você assistir uns programas mais bobos do mundo e achar os melhores.
Sobrinhar é você ver o mesmo filme um zilhão de vezes só porque a criança adora.
Sobrinhar é você dar bronca e se sentir o máximo da responsabilidade.
Sobrinhar é você entregar a criança para a mãe ou para a avó quando ela faz cocô.
Sobrinhar é você fingir que não é com você quando o bebê dá birra.
Sobrinhar é você deixar os pais cuidarem quando a criança não pára de chorar.
Sobrinhar é você brincar de "vou te pegar, vou te pegar, vou te pegar" e sair correndo atrás daquela criaturinha a passos lentos só para deixar a criança ganhar a corrida, mas, o melhor é quando você chega perto e aperta a criança, abraça, roda, gira.
Sobrinhar... ah... sobrinhar... é ficar sem ar com tanto fôlego que essas crianças têm e você pensar que um dia você também já foi assim.
Sobrinhar é você pegar fogo com as crianças durante o dia para ver se elas deixam você dormir à noite porque haja preparo físico.
Sobrinhar é tudo de bom.
Sobrinhar é maravilhoso.
Sobrinhar é uma delícia.
Melhor que sobrinhar... ah... não sei.
Só sei que amo, amo, amo muito sobrinhar.

Contemplar o Belo

É impressionante como é necessário você sair de férias ou acontecer alguma coisa que faça você parar para observar o belo.
Na correria do dia a dia nunca temos tempo para observar as maravilhas que acontecem a todo instante nesse mundo maravilhoso que Deus nos deu.
Tento fazer esse exercício diariamente, mas, nem sempre presto atenção aos detalhes.
Um pouco antes de sair de férias, estava indo para minha caminhada matutina e observei o movimento dos pássaros. Que belo espetáculo eles proporcionam ao amanhecer. Inúmeros pássaros saem voando das árvores. Parecem infinitos e até que o sol raie, eles não param esse movimento.
Já de férias, pude observar o movimento inverso e semelhante. Vários pássaros voando de volta para as árvores. Buscando o conforto de seus ninhos. O mais interessante é perceber como eles se orientam pelo sol.
É noite, e você já não percebe mais nem um pio dos pássaros.
Talvez devêssemos fazer o mesmo: acordar ao amanhecer e nos recolher ao anoitecer.
A natureza é muito simples e similar para todas as criaturas.
Eu tento ser um pouco pássaro.
Seria fantástico se também pudesse voar.
Poder eu posso, você pode, todos podemos. Só não nos arriscamos o suficiente como os pássaros.
É preciso coragem para voar.
Tenho certeza que se eu me livrasse de vários pré-conceitos, pensamentos bloqueadores, se não limitasse a minha imaginação, a minha criação, se me libertasse do meu ego, poderia voar muito mais alto do que muitos pássaros.
Nós, seres pensantes, se não pensássemos tanto seríamos muito mais felizes.
Ficaria contente se conseguisse voar pelo menos como as borboletas.
Voar deve ser um exercício diário.
Convido você a acordar ao amanhecer e sair livremente contemplando o belo.
No mínimo você irá observar a beleza do voar dos pássaros.
Ao anoitecer, vá para a beira do rio ou em algum lugar com muitas árvores e observe o retorno dos pássaros.
Nada mais gostoso do que ouvir o barulho das águas ou o sussurrar do vento.
Voe!

Quem sou eu? Como estou? Para onde vou?

Eu nasci há 30 anos atrás. É engraçado porque quando fui começar a escrever esse texto eu me lembrei da música do Raul Seixas: "Eu nasci há 10.000 anos atrás (...)". Não, eu não tenho experiência o suficiente para que os meus 30 anos pareçam 10.000 anos. Pelo contrário, me acho até imatura, inexperiente, inocente, ingênua. Não me daria 30 anos e realmente muitos se assustam quando digo a minha idade. Mas eu mesma me sinto infantil às vezes. Falta equilíbrio, como uma criança aprendendo a andar, sou eu aprendendo a ser adulta.

Eu nasci em Patos de Minas. Tive e tenho uma boa família, pequena, mas, consistente, tranquila. Tive poucos amigos, mas, verdadeiros. Tive poucos empregos, mas, estáveis.
Não há momento mais propício para se escrever este texto do que o início do ano que é um momento para reflexão, para pensar em como foi o ano que se passou fazendo um balanço, fazer pedidos e promessas para o novo ano. Melhor momento ainda porque acabo de ler O Alquimista de Paulo Coelho (coincidência ou não era parceiro de Raul, mas, como o próprio livro diz "Maktub": está escrito). Raul tem marcado presença minha vida ultimamente. Acho que preciso analisar as letras de suas músicas, talvez elas me tragam respostas.
Enfim, no Alquimista, a mensagem principal que ficou para mim foi: "Lembre-se de saber sempre o que quer (...)". A história gira em torno de um rapaz que vai em busca de um Tesouro para viver a sua Lenda Pessoal e aprende a Linguagem da Alma e do Universo além de aprender a ouvir a voz do seu coração.
Eu acredito que eu esteja exatamente vivendo esse momento. Estou há 10 anos trabalhando na mesma empresa. Tive um crescimento pessoal e profissional. Tenho uma vida estável financeiramente falando. Poderia perfeitamente continuar assim, obter mais nessa empresa e nessa cidade. Porém, o meu coração anseia por viver novas experiências, grita por conhecer outros lugares, pessoas, trabalhos. Pede para eu viver a minha Lenda Pessoal.
E qual será a minha Lenda Pessoal? Eu me lembro que quando criança eu sempre gostei de inventar histórias. Tinha um caderno de desenhos e me lembro de criar personagens e falas nos balões como de histórias em quadrinhos. Também me lembro de fantasiar personagens heróicos com meus coleguinhas na hora do recreio; dos meus amigos invisíveis do banheiro; das brincadeiras intermináveis que mais pareciam contos de fadas das Barbies. Me lembro de colocar nomes dos personagens das novelas nos meus colegas e simular que éramos eles na hora do recreio.
Em um outro momento quis ser astronauta para chegar às estrelas. Ficava horas deitada no pátio de casa olhando e observando o céu estrelado. Mas aprender Física é que seria difícil.
No Colegial comecei a atuar e tomei gosto. Encenei um Bobo da Corte, a Ama da Julieta em Romeu & Julieta, fiz aula particular de teatro (só eu mesma) com uma atriz de Belo Horizonte que era formada em Belas Artes. Encenei a Pequena Sereia e descobri que queria ser atriz.
Sempre fui boa em Português, Inglês e Literatura. Sempre foram minhas matérias preferidas.
Não abandonei as letras. Além dos recadinhos e cartinhas que sempre fazia para minha mãe e os bilhetinhos para as amigas, sempre gostei de verso e prosa e no Colegial tive uma das fases mais produtivas da minha vida. Escrevi a 1ª parte de um livro, diversas poesias e até um conto.
Decidi que prestaria vestibular para Artes Cênicas e Letras, ambas dentro das minhas áreas de interesse e habilidade. Queria mesmo Artes Cênicas. Fui para o Rio de Janeiro. Me preparei. Ensaiei os 7 Gatinhos de Nelson Rodrigues, Carmina Burana para expressão corporal.
Passei em Letras.
A faculdade bloqueou o meu leitor e o meu escritor, mas, entrei no mundo corporativo. E cá estou eu agora querendo saber que caminho seguir e descobrir qual é a minha Lenda Pessoal.
Ah! Lembrei-me que brincava de escolinha também e que já quis, e talvez ainda queira, ser professora e trabalhar na área acadêmica como pesquisadora. Sou curiosa.
A verdade é que minha Lenda Pessoal é trabalhar com as palavras, sejam elas escritas, faladas, encenadas, lidas, divulgadas, publicadas. Adoro as Letras, a linguagem, a comunicação. Hoje trabalho numa área de Comunicação Interna de uma grande empresa. Lido com intranets, endomarketing. Mas quero mais, quero um mundo maior. Hoje as minhas palavras chegam para 3.000 pessoas. O meu objetivo é que chegue para 5.000 pessoas em 10 meses, 80.000 pessoas em 5 anos e 1.000.000 em 10 anos.
Essas é a minha Lenda Pessoal: trabalhar com palavras e pessoas, e como diz a música "(...) diz o poeta, o artista vai onde o povo está (...)" por isso minha meta em 2010 é me mudar para São Paulo onde existem 19 Milhões de habitantes com quem posso me comunicar e continuar trabalhando na área de Comunicação Interna para um público maior, além de, obviamente, tirar da gaveta meus projetos de escritora e retomá-los e resgatar o meu leitor interno. Afinal de contas, existem muitos personagens querendo sair da minha mente e se materializar na mente de outras pessoas e outros tantos querendo entrar de vários autores e até mesmo outros que posso criar desde que meu copo esteja vazio para enchê-lo novamente.
O importante é lembrar "que eu sempre posso voltar a ser pastor", mas, é preciso coragem para viver a minha Lenda Pessoal.

Versão escrita em: 03/01/2010

Ao digitalizar o texto dissertativo respondendo às perguntas Quem sou eu? Como estou? Para onde vou? percebi que tirei conclusões de forma precipitada. Se for responder a essas perguntas hoje diria que eu sou alguém que sofre por pensar na possibilidade de me mudar para São Paulo.
O próprio texto traz algumas respostas claras de que o melhor lugar é onde está o coração da gente. Já ouvi essa frase ou algo semelhante em algum lugar ou de alguém. E é verdade. Hoje o meu coração está em Uberlândia e é aqui que eu quero ficar. Ainda que na simplicidade, desde que haja amor, é aqui que quero estar.
Interessante que no texto também traz respostas à minha Lenda Pessoal e que não é preciso ir para tão longe ou onde haja tantas pessoas para que eu a realize. Porque a minha Lenda Pessoal é trabalhar com as palavras e fazê-las chegarem a muitas pessoas. Basta eu correr atrás dos meus sonhos de criança e adolescente que poderei realizá-las aqui mesmo, tanto aquelas de cunho profissional e financeiro quanto aquelas de cunho social.
Eu posso retomar meu livro, começar a escrever um Blog, fazer um mestrado em Linguística. Tem tantas formas de realizar a minha Lenda Pessoal que estavam na minha frente e eu não percebi.
Falando de Valores, além de tudo o que escrevi, os mandamentos mais importantes de qualquer homem devem ser os seguintes:

"Amai ao Pai como a si mesmo."

"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."

E é isso o que eu vou fazer: me amar, amar ao Pai e amar ao próximo.

Versão revista em: 16/05/2010 e 17/08/2010

Férias

Hoje é o meu primeiro dia de férias.
Pensei em acordar cedo e ir malhar.
Mas aí uma amiga me chamou para tomar caldo, que acabou terminando em pizza, ontem à noite.
Eu, na maioria das vezes metódica e quero sempre fazer as coisas de uma maneira programada, resolvi sair de casa.
Cheguei tarde e já tinha dormido pouco na noite anterior.
Então resolvi descumprir todos padrões.
Fiquei na internet até mais tarde.
Afinal de contas, estou de férias, pô!
Não acordei cedo. Acordei na hora que o meu reloginho biológico quis acordar. Normalmente cedo, mas, o suficiente para recuperar as energias.
O melhor das férias, nessa era da tecnologia, é você conectar no MSN bem no horário de trabalho, atualizar o seu Orkut, postar no seu blog, sem receio de que alguém vá penalizá-lo.
Para evitar comentários desnecessários, coloquei no meu MSN em letras maiúsculas que estou de FÉRIAS.
Sempre tem um engraçadinho que no trabalho dele é permitido ficar conectado o tempo todo e sabe que isso vai contra as políticas da empresa na qual você trabalha para dizer: "Uai, o que você está fazendo Online? Vai trabalhar."
Mas, o melhor de tudo, pensando na simplicidade da minha origem de cidade pequena com pais que moraram na roça, é você ir almoçar de chinelas Havaianas. Ai que gostoso! Isso é FÉRIAS!
Férias é você sair do restaurante chupando um picolé delicioso sem preocupação com tempo, com compromisso. Isso é FÉRIAS!
Mas férias não é só "sombra e água fresca".
Nas férias a gente também faz lista de Coisas Para Resolver Durante As Férias. Isso é FÉRIAS!
Nas férias a gente faz uma limpeza no armário, na casa doando ou vendendo tudo aquilo que você já não usa mais ou não quer mais. Isso é FÉRIAS!
Até a minha TV eu vendi.
Pela primeira vez na minha vida, pelo menos que eu me lembre, eu não tenho televisão em casa.
Tudo bem que na era da internet, televisão ficou em segundo plano.
Mas isso para mim é inédito.
Calma, eu não estou fazendo um movimento Abaixo a Alienação da Televisão.
Apenas pretendo comprar uma melhor.
Enfim, estou de FÉRIAS.
E o melhor das FÉRIAS é você viver alguns momentos de futilidade para perceber que você realmente está de férias.
Assistir à Sessão da Tarde não vai ser possível.
Mas, vou pagar de madame.
Quero ir no Salão de Beleza bem no meio da tarde para fazer as unhas, receber massagem.
Quer algo mais FÉRIAS do que isso?

Quando é que eu vou crescer?

Outro dia desses estava eu e alguns colegas de trabalho fazendo um happy hour e surgiu um assunto sobre "Ser adulto".
Eu não estava lá nos meus melhores dias e pelo clima dos demais, parecia que todos estavam meio murchos.
Melhorou quando chegou a cerveja e a tequila. Nada que um "shot" não nos faça colocar para fora nossas frustrações.
Definitivamente eu estava um tanto quanto frustrada naquele dia. São as variações de humor femininas.
Comentava com os colegas sobre o meu final de semana intenso em Araxá, naquele hotel bonito, onde fui para curtir 3 dias de festa. Overdose de House Music.
Nesses 3 dias encontrei com algumas pessoas da minha cidade natal. Algumas até mais velhas do que eu, e quando as vi pensei: "putz, quando é que esse povo vai crescer e sair da balada?". Lá estava eu "o sujo falando do mal lavado".
E eu? Quando é que eu vou crescer?
Uma colega na mesa comentou que não concordava comigo. Que não é por conta da idade que temos que parar de sair, de passear, de nos divertir. Concordei com ela, mas afirmei que o ponto não está em parar de viver, mas, viver de forma diferente.
Certas baladas, como essa que eu havia ido, não fazem mais parte do meu mundo. Fiquei deslocada.
Quero sim continuar vivendo, me divertindo, sendo feliz, mas em ambientes mais calmos, mais tranquilos, um happy hour por exemplo.
Então ela concordou comigo. Ela teve a sensibilidade de perceber que eu não estava em um bom momento.
No dia seguinte, carinhosamente me mandou um texto, já conhecido, até "batido", mas, que cada leitura, em cada momento da vida pode nos trazer reflexões diferentes.
O texto "Ser Adulto" do Arnaldo Jabor diz muito com palavras simples.
Deixo aqui esse texto para que os meus possíveis leitores possam fazer suas reflexões.
Que me desculpe o Arnaldo Jabor por eu postar em meu blog um texto de sua autoria.
De forma alguma quero ir contra os direitos autorais, mas, num mundo conectado, sem leis e regras "caiu na rede é peixe" e acredito que ele entenda isso melhor do que eu.
Nem é possível atualmente termos certeza de quem é a autoria de determinadas palavras e se elas estão conforme o autor as escreveu.
Esse universo de possibilidades que é a internet é ao mesmo tempo maravilhoso e assustador.

Ser Adulto - Arnaldo Jabor

"Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim.
Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
_ 'Ah, terminei o namoro...'
_ 'Nossa, quanto tempo?'
_ 'Cinco anos...Mas não deu certo... Acabou'
_ 'É, não deu...?'
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai e mamãe mais básico que é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice-versa.
Não fique comalguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é esse de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer...
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim... Quem disse que ser adulto é fácil?"

Concluindo, eu resolvi comprar uma planta.
Uma cerejeira que dizem ser a Árvore da Felicidade.

Oração em nome de Jesus

"Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará." (Jo 16, 23b)
Adoro o Evangelho Segundo São João. Fala muito do Amor. Me recordo que uma amiga minha, Adriana Rezende, ainda me lembro até o seu nome, dizia isso para mim. Outro dia eu a vi no shopping. Ela não me reconheceu. Estava com várias crianças. Acho que já está casada e com filhos. Enfim, o objetivo dessa postagem é comentar o quanto a Fé é importante e o quanto temos dificuldade de mantê-la consistentemente. Coisas boas estão acontecendo na minha vida, mas, mesmo assim eu duvido, eu questiono, eu desconfio. Se eu apenas acreditasse, Deus iria agir sobre a minha vida e aconteceria sempre o melhor para mim. Minhas descrenças fazem com que o universo conspire e muitas vezes nossas negativas são afirmativas para o mundo. Portanto, é importante manter a Fé e acreditar piamente que as coisas irão acontecer conforme for a vontade de Deus e pedir aquilo que há de melhor para você. Se é isso o que quer, peça, acredite e não duvide. É um exercício diário e possível. Tenha Fé!

Aqui começa uma história. A minha história com as palavras. Palavras que desde muito pequena me lembro. Palavras que sempre me fizeram sonhar. Palavras simples, recheadas de emoção. Hoje eu vivo em meio as letras e caracteres. Hoje eu as solto no ar. Palavras! Essa sou eu: Vanêssa Saldanha de Sousa. Com todos os caracteres e acentos. Com toda essa verdade. Assim como as palavras sou simples, recheada de emoção. Agora começo a me revelar. Venha comigo! Ouça as minhas palavras.

Amar e Ser Amada! Querer e Ser Querida!

É engraçado quando resolvemos escrever palavras tão marcantes na nossa vida. Nos faz repensar e rever que a interpretação nem sempre é a mesma ideia que existia até aquele momento.
Ao escrever a Oração de São Francisco de Assis, percebi que durante muito tempo venho fazendo uma interpretação que talvez fosse a ideal para um determinado momento da minha vida. Agora, neste momento, percebo que ela já não é mais válida.
Foram várias noites nas quais rezei a Oração de Nossa Senhora Aparecida e ao fazer o pedido sempre dizia Amar e Ser Amada! Querer e Ser Querida! E só então, de ontem para hoje, percebi e reconheci, lendo um livro e rezando que não devemos buscar o Amor. Devemos ser o Amor.
A Oração de São Francisco de Assis traz a mesma mensagem de sermos um instrumento de Paz.
Hoje decido ser um instrumento de Paz!

Oração de São Francisco de Assis

"Senhor! Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.

Onde houver Ódio, que eu leve o Amor.

Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.

Onde houver Discórdia, que eu leve a União.

Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.

Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.

Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.

Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.

Onde houver Trevas, que eu leve a Luz.

Ó Mestre,

fazei que eu procure mais:

Consolar que ser Consolado;

Compreender que ser Compreendido;

Amar, que ser Amado.

Pois é Dando que se Recebe.

É Perdoando que se é Perdoado

E é Morrendo que se nasce para a Vida Eterna!

Amém!"